A Infraestruturas de Portugal (IP), enquanto entidade responsável por todo o ciclo de vida das infraestruturas rodoferroviárias nacionais e gestora da mobilidade multimodal, garante a prestação de um serviço seguro, eficiente e sustentável, tendo um papel essencial na promoção do transporte ferroviário não poluente. 

Para o efeito, a IP tem em curso várias empreitadas de modernização e eletrificação do caminho de ferro, contribuindo assim para a descarbonização da rede ferroviária. Estas intervenções vão permitir que, ao longo dos próximos anos, 83% da Rede Ferroviária Nacional (RFN) esteja eletrificada, evitando assim a emissão de 160 quilotoneladas de CO2 para a atmosfera.

Na rede rodoviária, o maior investimento da IP é o novo sistema de Mobilidade do Mondego, nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, através de uma solução em Bus Rapid Transit-Metrobus. Nesta rede, apenas irão operar autocarros 100% elétricos, promovendo assim a transferência modal de passageiros para um modo de transporte mais eficiente com menores emissões de GEE (Gases Efeito de Estufa). 

Adicionalmente, a Empresa está ciente que o futuro da rodovia assentará em grande medida na mobilidade elétrica de veículos, que permitirá uma redução significativa das emissões de CO2, estando  gradualmente a incorporar veículos elétricos na sua frota automóvel e a promover o crescimento de postos de carregamento elétrico pela rede nacional. Na empresa, existem programas assentes para reduzir o consumo energético.

Em 2017, a IP criou um Programa de Sustentabilidade e Eficiência (SEE) para a Empresa, com o objetivo de implementar medidas de eficiência no consumo de recursos e materiais, nas suas várias áreas de atividade. Ao nível dos seus edifícios, a IP tem vindo a implementar diferentes medidas de eficiência energética:

• Nos sistemas de iluminação, a IP tem optado pela iluminação mais eficiente (LED) e tem vindo a instalar sensores de movimento e relógios para adaptação do fluxo luminoso à luz diária;
• Nos sistemas de climatização, a IP tem procedido à substituição de sistemas de climatização individualizados por sistemas centralizados;
• Nos Elevadores e Escadas Rolantes, a IP instalou comandos eletrónicos e variadores de velocidade, a instalação de “drives” regenerativas com devolução de energia à instalação e ainda a instalação de baterias de condensadores para redução de consumos de energia reativa;
• Nos edifícios, a IP tem vindo a preferir caixilharias com corte térmico e vidro duplo baixa emissividade, a aplicação de películas protetoras nos vidros existentes; instalação de blackouts interiores para melhoria do conforto térmico e ainda do isolamento de coberturas;
• No que diz respeito à energia renovável, a IP tem vindo a optar por sistemas de produção de energia FV para autoconsumo e venda à rede, e ainda a instalação de coletores solares para aquecimento das águas;

Mais recentemente, a IP concluiu a sua adesão ao compromisso climático mundial Business Ambition for 1,5 ºC. Desde então, a empresa tem vindo a materializar todos os passos subsequentes desta iniciativa, que envolveram uma análise exaustiva de todos os processos de negócio da cadeia de valor da Empresa, que contribuem de forma mais ou menos direta como fontes de emissão de GEE.

Estas medidas ao nível da eficiência energética, na produção de energia renovável e na promoção da mobilidade ativa menos poluente, refletem o papel ativo da IP na transição energética.